Sexta-feira, 30 de Setembro de 2005

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publicado por bitu às 13:49
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publicado por bitu às 12:36
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Domingo, 25 de Setembro de 2005

Fim-de-semana diferente!

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www.joaocorreia.com

Os amigos que visitam regularmente este meu cantinho sabem que costumo relatar aqui, alguns acontecimentos que considero relevantes no meu quotidiano. Como tal, e considerando importante alguns acontecimentos dos últimos dias, quero compartilhá-los convosco. Pois bem, na quinta-feira meti-me no Alfa e rumei ao Porto com uma amiga. Até aqui tudo bem não fosse o facto de não viajar de comboio há mais de 23 anos, ou seja, desde que sofri acidente viação. Nunca me atrevi a fazê-lo mas desta vez decidi e fui mesmo. Saí do comboio , apanhei o metro e ainda o autocarro até à Exponor. Pode parecer-vos fácil mas garanto que foi uma grande aventura que culminou num quase atropelamento quando atravessava uma passadeira, em Matosinhos. O automobilista ia com tanta pressa que nem me viu na passadeira. Tirando este pequeno incidente, adorei a experiência e tenciono repetir mais vezes. Sábado, reuni-me com um grupo de amigos cadeirantes e, almoçámos no Centro Comercial Olivais. Após o almoço, fomos à quinta pedagógica e depois jogar bilhar. Regressei a casa ao fim do dia, feliz por ter partilhado experiências com os meus amigos.
Hoje, domingo, fui para a Expo, assistir ao final da meia-maratona em cadeira- rodas, prova apoiada pelos CTT. Pena que a RTP1, canal público, se esquecesse do esforço de todos aqueles "cadeirantes" que lutaram para vencer os 21 km da prova e não tenha mostrado a sua valentia. Como é óbvio, não participei, nem 5 km conseguiria fazer.
Deixo aqui homenagem aos meus grandes amigos, que para mim são os maiores campeões. Adoro-os

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João Correia atinge a segunda medalha de prata no Campeonato Europeu de Atletismo do IPC (Comité Paralímpico Internacional) nos 200 metros, passando a vice-campeão europeu, ficando à sua frente o suíço Beat Bösh. Quanto a marcas mundiais, uma vez que o Campeonato foi aberto a atletas de outros continentes que não o europeu, João Correia classifica-se em 4º lugar.

height=192 alt=2005_0417_102109AA.JPG src="http://bitu.blogs.sapo.pt/arquivo/2005_0417_102109AA.JPG" width=256 border=0>
Helder Mestre

height=247 alt="mario trindade.JPG" src="http://bitu.blogs.sapo.pt/arquivo/mario trindade.JPG" width=328 border=0>

height=110 alt=mario.jpg src="http://bitu.blogs.sapo.pt/arquivo/mario.jpg" width=180 border=0> www.mariotrindade.com

( o Mário foi o 3º melhor português na prova de hoje)





publicado por bitu às 23:55
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publicado por bitu às 20:34
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Sexta-feira, 23 de Setembro de 2005

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pic3509.gif


e...

 

Que as verdadeiras amizades continuem.

 

Que as lágrimas sejam poucas e compartilhadas.

 

Que as alegrias estejam sempre presentes

e sejam festejadas por todos.

 

Que o carinho esteja presente em um simples olá.

ou em qualquer outra frase, mesmo que digitada rapidamente.

 

Que os corações estejam abertos para novas

amizades, novos amores, novas conquistas.

 

Que Deus esteja sempre com a mão estendida

apontando o caminho correcto.

 

Que as pequenas coisas como a inveja ou o desamor

sejam retiradas de nossa vida.

 

Que aquele que necessita ajuda encontre em nós

uma animadora palavra amiga.

 

Que a verdade sempre esteja acima de tudo.

 

Que o perdão e a compreensão

superem as amarguras e as desavenças.

 

Que este nosso pequeno mundo virtual

seja cada vez mais humano.

 

Que tudo que sonhamos se

transforme em realidade.

 

Que o amor pelo próximo seja nossa meta absoluta.

 

Que nossa jornada de hoje

esteja repleta de flores..

 

Que a felicidade momentânea da vingança

ceda espaço para a felicidade eterna do perdão. 
publicado por bitu às 17:22
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Sábado, 17 de Setembro de 2005

Desafio literário _(2º lugar)

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color=#000099>"A minha 1ª vez"
color=#003399>Quando eu tinha 18 anos a minha mãe quase me forçou a participar num acampamento, onde conheceria novos amigos, conviveria com os que tinha e, sobretudo, estaria em contacto directo com a natureza porque vivia gritando com medo de formigas, aranhas ou qualquer outro tipo de bicho. Seria benéfico no seu ponto de vista. Não queria ir, deveria ser uma chatice, mas a insistência foi tanta que aceitei, para depois ela me pagar a carta de condução. Uma semana no meio do mato. Chegou o dia da partida e lá seguimos num autocarro com destino à serra.
Quatro horas de viagem!
Cheguei estoirada e, como não fosse o suficiente, tivemos que ir montar as tendas enquanto outros acendiam a fogueira e preparavam o jantar.
Mentalmente xingava a minha mãe. Mas pronto. Era por uma boa causa, a minha carta condução e, com um bocado de sorte talvez viesse depois um carrito.
Enquanto jantávamos, o meu olhar cruzou-se com o de um dos monitores. Que borracho! Como é que ainda não tinha reparado?
Ficámos vidrados um no outro durante todo o jantar. Quando este acabou, com muita pena minha, tivemos que ir para as tendas porque todos estávamos cansados e alem disso, começara uma trovoada.
Entrei no meu saco-cama mas não conseguia dormir. Ouvia trovões e relâmpagos, com certeza choveria à noite, e, sem razão nenhuma, comecei a ficar com medo.
Passaram-se duas horas mais ou menos e começou uma chuvinha fina, e foi aí que, para atrapalhar, percebi alguém a entrar na barraca. Era o “meu” monitor. Trazia um petromax e queria saber se estava tudo bem comigo. Ele veio ao meu encontro e disse-lhe que estava com medo.
Sentou-se ao meu lado, ligou o meu pequeno rádio de pilhas, segurou-me na mão e, ficámos uns instantes quietos naquela tenda minúscula tentando controlar as nossas emoções.
Poderia quase tocar-lhe, tê-lo todo só para mim.
A boca não falava. A magia sentia-se.
Desejava-o e tinha a certeza que ele também.
Tinha medo..., penso até que ele também , mas isso não te impedia a vontade de me ter, mesmo ali, no meio de árvores que quase tocavam um céu que seria meu...que ele me daria
Sentia-o a milímetros da minha pele, sentia a sua respiração, mas não havia contacto.
De repente senti a sua mão sobre a minha coxa.
Tremi!
Via-me numa loucura qualquer onde estava como que embriagada, como se tudo estivesse determinado muito antes desse momento e eu não o soubesse.
Passou a mão na minha coxa devagar... eu não me movi.
Adivinhei-lhe os pensamentos de luxúria...mas continuava quieta embalada pela musica que me fazia ir desejando muito mais que só as tuas mãos.
Estava assim, meio perdida em mim...
Sentia as mãos tão mágicas, tão perfeitas que me apertavam as ancas a cintura...
Disse-me:
- Vem .Eu fui. Eu queria. Cheguei-me a ele. Toquei-lhe.
Desejava-o com toda a intensidade. Via-o assim excitado e...quase enlouquecia. Ele abraçou-me forte com seus braços, e começou a beijar-me com ternamente. Agora beijava-o com mais calor. AS suas mãos ágeis puxaram as t-shirt expondo os ombros e os seios. Beijou-os, levando-me à loucura. As minhas mãos passeavam-se no seu corpo detiveram-se nas calças e desapertaram-nas. Ele desceu e começou a lamber e beijar todo o meu corpo. Um fogo maior acendeu-se em mim Estremeci, gemi, gritei de paixão. Espasmos de prazer invadiam o meu corpo. Deitei-me sobre ele e beijei-o. Então abriu ao máximo as minhas pernas e foi abrindo caminho. O meu corpo arrepiou-se. A nossa sua respiração estava descontrolada, o hálito quente e Sexy. Começou então uma dança frenética.... Estava tanto calor ... o corpo escorregava...cravava as minhas mãos nas suas costas...contorcia-me por sentir que tinha que libertar o prazer, soltar o que estava em mim...e senti aquele arrepio na espinha...continuamos num vaivém...louco, desenfreado...
Fechei os olhos por um momento...uma luz tão ténue, tão longe... prevendo o que iria acontecer. Perguntou-me se queria que parasse. ”Não quero parar, não quero que pares...tenho o corpo dorido e quero que continues ....quero ...”
Ele abraçou-me forte com seus braços, e começou a penetrar no meu corpo... tive a melhor sensação de minha vida.
Jamais pude imaginar que sentiria tanto prazer. Senti arrepios correrem por todo o meu corpo. Tive o primeiro orgasmo da minha vida. Fizemos amor desalmadamente, ali, seminus, durante quase toda a noite.
Ele caiu sobre mim, inerte. Os dois tremíamos, ofegantes e encaixados um no outro. Dormimos abraçadinhos o resto da noite e antes de amanhecer ele acordou-me para me acariciar antes de voltar para a sua tenda. Quando cheguei a casa abracei e beijei a minha mãe como forma de agradecer por aquela linda semana. Óbvio que ela nunca soube porquê.
São recordações que nunca esquecerei!
(realidade ou ficção?)
MJ






























publicado por bitu às 11:37
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Quinta-feira, 15 de Setembro de 2005

Desafio literário...


Paixão e desejos..



Fecho os olhos e me imagino em teus braços.
Meu corpo junto ao teu, vibro intensamente,
ao toque subtil das tuas mãos.


Vejo a tua boca, a minha procurar
e não a deixo esperar.
Selo, com um beijo molhado,
essa busca intensa, que me faz delirar.



Quero-te junto a mim.
Sentir o teu cheiro e ver teu corpo inteiro
o meu também quer.
Meu peito colado ao teu,
sente o teu coração acelerado
que aumenta a cada carinho recebido,
pois minhas mãos, não consigo mais controlar.



Tudo é tão intenso.
Até o toque de nossas bocas
em simples beijos, me faz arrepiar,
despertando ainda mais minha louca vontade
de poder te amar.


Em teu rosto, vejo a expressão do desejo.
Sinto tuas mãos em meu corpo deslizar.
Todo o meu ser se estremece,
e deixa brotar ainda mais esta ânsia
de te pertencer.


Te desejo como nunca.
Queria teu corpo agora, para cobri-lo de beijos.
Preciso de ti, como jamais precisei de alguém.
Não sei mais viver sem o calor do teu corpo,
sem o toque das tuas mãos e da tua boca,
que me diz coisas lindas
e a cada beijo, me enlouquece.


É Amor?... É Paixão?... É Desejo?
É tudo...
Estou completamente embriagado por ti.
Quero perder a razão
e só retornar a realidade quando, juntos,
explodirmos de prazer, Eu e tu.


juntos num so ser brother
Autor: “Brother- Nelo”


 


(o Nelo foi 3º clas.)

publicado por bitu às 22:58
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Prendinhas da minha querida Donna

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publicado por bitu às 18:40
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Domingo, 11 de Setembro de 2005

Desafio literário - "Triste e desgraçada vida!"


Há alguns dias lancei um desafio literário a um grupo de amigos da net. São pessoas de todas as idades, de todos os cantos do País mas que têm uma coisa em comum: todos são portadores de algum tipo de deficiência. A net ajuda muito na troca de ideias, informação e até a diminuir a solidão, principalmente das pessoas que vivem no interior.
Desse desafio literário, saíu vencedor, o texto do meu amigo Helder, que vos deixo aqui por considerá-lo muito bom, quer a nível de linguagem quer a nível de conteúdo.

color=#003399>size=4>height=182 alt=livro.JPG src="http://bitu.blogs.sapo.pt/arquivo/livro.JPG" width=182 border=0>
"Triste e desgraçada vida"

Lisboa, 13 de Maio. Acordei tarde, sem ânimo. Está calor e abafado, não corre uma brisa. Esta parte da cidade, por ser baixa, funciona como caldeirão ao lume. A janela aberta desperta-me para o bulício da cidade. Entre o ruído dos carros consigo distinguir o som das 1001 vozes de alfacinhas incógnitos que começaram o dia bem mais cedo que eu. Que vidas de formiga, de um lado para o outro, numa azáfama constante, como se fosse o último dia das suas vidas…
Como eu os invejo... Sim, como invejo a sua mobilidade, o seu dinamismo, e por outro lado, o seu sedentarismo assumido de formigas auto-mobilizadas. Construíram uma cidade à sua medida, onde os outros não têm lugar. Os outros, quais outros? Nós! Eu! Nada melhor para começar o dia que este tipo de interrogações. Dia? Já será meio-dia? Ainda não! Fixe.
Uma vez que estou acordado e já despertei o melhor será levantar-me.
MARIAAAAAAAAA.
A Maria é uma negrinha de meia-idade que trata do sector dos tetras, dos aleijadinhos profundos. Veio para Portugal à 5 anos, à procura de um emprego estável, mas o melhor que conseguiu foi um lugar no sector dos residentes inválidos, os tetraplégicos.
É um sector pequeno, antigamente éramos três, antes de o Daniel morrer de uma cirrose hepática. Agora só o Lúcio me faz companhia.
O que um tinha a mais tem o outro a menos. Grandes sustos nos pregava o Daniel, com o seu cigarrinho encaixado entre os dedos indicador e médio da mão esquerda, no braço em que possuía alguma mobilidade, pelo menos para levar o cigarro à boca. O seu grande problema, para ele e para nós é que não tinha qualquer sensibilidade nos membros e por mais que uma vez ele se esqueceu do cigarro aceso na mão e a deixou queimar, só nos apercebíamos quando começava a cheirar a carne queimada. Uma noite quase que puxava fogo ao lar, ficou bastante queimado e nunca mais voltou a ser o mesmo, morreu pouco depois. Era, no entanto, um tipo alegre, levantava-se quase todos os dias, especialmente no verão, e adorava o seu grande SLB. Não perdia um jogo na televisão e nas raras saídas ao exterior o destino era sempre o estádio da Luz.
O meu actual e único colega de infortúnio, o Lúcio, é um indivíduo rude, calado, nunca aceitou o que lhe aconteceu e isso fez dele uma sombra do que foi. Diz quem o conheceu, “na outra vida”, que era um poço de força e de generosidade, tinha mulher e filhos. Com o acidente perdeu tudo. A cama é o seu mundo, é um ávido consumidor de lixo televisivo e trata com desdém a Maria, que muita paciência tem com ele.
A Maria chegou e, depois de dar a beber água ao Lúcio, que lho tinha ordenado assim que a viu entrar no quarto, veio tratar de mim. Também não sou um caso fácil mas, pelo menos, nas relações humanas, considero-me menos misantropo que o meu colega de quarto.
Hoje é um dia especial, vou ao médico.
Esta simples alteração na rotina diária, que para o comum dos mortais até poderá provocar algum transtorno, só é comparável às saídas em passeio que o lar organiza de quando em quando. Graças a elas já visitei o Oceanário, o Centro Colombo e parte do Jardim Zoológico. Apenas parte porque nesse dia, a bateria da cadeira resolveu entregar a alma ao criador, mesmo em frente à jaula dos macacos. Pareceu-me até que os sacaninhas se ficaram a rir de mim. Nas outras duas saídas fui “diplomaticamente” convidado a não ir porque havia barreiras arquitectónicas.
É no refeitório que se ganha consciência da dimensão desta enorme casa. São três grandes filas de mesas, ladeadas de cadeiras por ambos os lados e que, muito antes das refeições começarem a ser servidas, já estão quase completamente ocupadas. A média etária destes meus “colegas” na grande casa deve ser, com garantia, superior aos 75 anos. Sim é um lar de idosos.
Após me dar a refeição, a Maria coloca-me em frente ao televisor para ir ela própria almoçar.
As idas ao médico têm este pequeno problema, não posso ir na cadeira eléctrica. O elevador do edifício onde se situa a clínica é muito pequeno para uma cadeira de rodas eléctrica, consequência, dia de médico é dia de saída mas é também dia de dependência total. Sim, porque se me atrevesse a pedir para passar para a minha querida cadeira eléctrica, depois de vir do médico, teria que passar pela cama e o mais certo era não voltar a colocar o rabinho na cadeira. Prefiro manter-me o resto do dia na estúpida cadeira manual, e pedir a um funcionário que a empurre sempre que precise de me deslocar, ou à Maria, se estiver por perto. Não, aos velhos não peço nada.
A viagem para a clínica é feita na velha carripana do lar, um furgão Citroen de chapa ondulada, da 2ª Guerra Mundial! Como não dá para ir na cadeira, tenho que passar para um dos estofos, o da frente que tem mais espaço. É uma aventura digna do Houdini, tentar enfiar um tipo com quase dois metros de altura, sim porque ainda cresci mais depois de ficar neste triste estado, e uns 90 Kg de peso, naquele espaço exíguo. Na tarefa participam dois funcionários, que depois receberam instruções para nos acompanhar à clínica, mais o motorista, tudo sob os comandos da Maria. Incrível, entrei.
Connosco vão também dois velhos que vão ficar no Hospital de S. José. A viagem será um pouco maior que o inicialmente previsto. Devido a esta alteração teremos que atravessar a cidade de uma ponta à outra. Aproveito então para, ávidamente, gravar mentalmente os sítios por onde passamos. Desde a última saída, a tal em que a bateria deu o “berro”, já se passaram quatro meses. Este período de tempo, embora não seja muito longo, é já suficiente para provocar uma estranha sensação de ausência. Os sítios, as casas e mesmo as pessoas, são uma novidade para mim, estas últimas parecem-me todas muito novas.
Chegados à clínica, repete-se o espectáculo, agora um pouco mais fácil porque como é para sair é só puxar. Temos, no entanto, uma audiência bastante interessada, que se vai aglomerando enquanto a operação decorre, trocando até comentários entre si, mas sem que alguém se ofereça para ajudar. Este povo português! Fizeram-me recordar uns certos macacos, mas sou eu que estou fechado à muito tempo!
A consulta médica decorre com a normalidade possível. A zona de pressão nas isquiáticas está feia e pode abrir, deve-se, pois claro, a passar muitas horas na cadeira.
Terei obrigatoriamente que reduzir esse período e fazer mesmo alguns dias só de cama até que sare completamente - merda - vou fazer companhia ao Lúcio. A infecção urinária é crónica, pouco há a fazer, - “Olhe, beba muita água”, “bebe-a tu”, pensei eu. Voltei com meia-dúzia de receitas debaixo do braço. O diagnóstico era já conhecido à partida, não me posso queixar de surpresas.
A viagem de regresso ao “buraco” é feita sem qualquer encanto, apanhamos hora de ponta e apanho também um dos funcionários a fazer olhinhos à Maria, e o pior…, o pior é que esta parece corresponder.
A MINHA Maria.
Não pode ser.
Nunca mais volto a sair.
O Lúcio é que tem razão.
color=#3300ff>Autor: Hélder Mestre

color=#3300ff>

 






















publicado por bitu às 21:22
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publicado por bitu às 00:43
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Terça-feira, 6 de Setembro de 2005

...


Outro dia, absorta nos meus afazeres, eu pensava
Quem são meus amores do computador ?
Quem são eles
que fazem
o meu riso fluir naturalmente
quando me mandam uma mensagem?
Quem são eles,
que me fazem não me sentir só ?
Quem são?
Onde moram?
Do que gostam?
Que brilho tem seus olhares?
Como amam?
Como
e o que os emociona?
Como brigam pela vida?
Saúde?
Quem são
meus amores do computador?
Meus amores do computador
são os amigos,
que dentre muitos,
a seleção foi muito natural
Os parentes não podemos escolher
mas os amigos sim!!
Meus amores do computador,
são todos meus amigos
que de alguma forma me dizem diariamente
algo de bom,
seja
numa mensagem,
num desabafo,
numa música
Este convívio parece estranho
para quem não vive neste universo
Já me disseram
que é coisa de maluco
Coisa de maluco
eu não sei.
Mas gosto deste Convívio!
Meus amores do computador são todos vocês
que de alguma forma chegaram até aqui,
Brilham em minha vida
fazem-me sorrir,
dar gargalhadas,
Meditar
Chorar emocionada
fazer oração quando doentes
Enfim,
meus amores do computador
são todos vocês
que tenho o maior prazer e carinho
de poder chamar
DE AMIGOS
Um beijo PARA TI MEU AMIGO (A)


(recebi mail)

publicado por bitu às 19:16
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Domingo, 4 de Setembro de 2005

O meu coração está de luto!

align=center>height=112 alt=vela1.bmp src="http://bitu.blogs.sapo.pt/arquivo/vela1.bmp" width=150 border=0>
size=4>O ano 2005 tem sido catastrófico, quer por razões da própria natureza, quer provocadas pelo homem. O meu coração chora por todas as vítimas sem separação de raça ou religião.
Acendo esta vela, rezando, não só por todas as vítimas do Katrina, pelos cerca de 50 franceses que já foram vítimas dos incêndio, mas também, pelos 1000 iraquianos e todos os outros civis. principalmente crianças, que morrem diariamente devido à ignorância do ser humano.
Que descansem em paz!

align=center> 
align=center>Bitu
publicado por bitu às 19:26
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Sexta-feira, 2 de Setembro de 2005

...

align=center>height=306 alt=00_AproveiteODia.jpg src="http://bitu.blogs.sapo.pt/arquivo/00_AproveiteODia.jpg" width=315 border=0>
publicado por bitu às 17:49
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Pedra Filosofal


Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.




eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.



Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.


"Antonio Gedeão
"
publicado por bitu às 00:40
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